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Torne-se membro ->O cenário político da "Capital do Mundo" sofreu uma guinada histórica. Em novembro de 2025, o democrata e autodeclarado socialista Zohran Mamdani foi eleito com 50,4% de votos, tornando-se o primeiro muçulmano a ocupar a prefeitura de Nova York.
Para a civilização ocidental, a eleição acende um alerta gravíssimo: Mamdani defende pautas socialistas e professa uma falsa crença cujos princípios se opõem diretamente aos fundamentos morais e sociais de nossa civilização — originariamente católicos.
As consequências de seu governo apontam para uma rota de colisão certa com os princípios cristãos, dado que Mamdani possui relações com “extremistas islâmicos” e defende políticas progressistas como a famigerada “ideologia de gênero”.
Muçulmanos de todo o mundo celebram a vitória
A vitória de Zohran Mamdani — jovem, socialista e de ascendência sul-asiática — foi saudada com entusiasmo não apenas pelos setores progressistas, mas, de modo particular, pelas comunidades islâmicas de Nova York e do mundo inteiro. A ascensão de um muçulmano a um dos cargos mais influentes do Ocidente é um marco histórico na consolidação do islã em território americano.
Um vídeo publicado na plataforma TikTok pelo influenciador muçulmano Way of Life SQ (2023) — embora anterior à eleição, ilustra o fervor ideológico e religioso dessa comunidade — viralizou nas redes, exibindo celebrações cheias de palavras de ordem religiosas. Nas imagens, os participantes entoam expressões como “Allahu Akbar” (“Alá é o Maior”), revelando com clareza o caráter militante e proselitista que anima grande parte dessas manifestações.
O discurso do orador no vídeo é revelador: ele proclama abertamente que o Islã é “a religião que toda a humanidade precisa” e conclama seus correligionários a não cessarem até que “ela entre em cada casa”. Veja um trecho do pronunciamento:
“Chega de nos escondermos. Chega. Esta é a religião correta. Esta é a religião da qual toda a humanidade precisa fazer parte: o Islã. E não vamos parar até que ela entre em todos os lares. (...) Não há outro deus digno de adoração além de Alá, o deus de Jesus, o deus de Moisés, o deus de Abraão e o deus do último profeta, Maomé. Alá!”
A eleição de um candidato abertamente socialista e muçulmano na maior cidade dos Estados Unidos é, portanto, um sintoma evidente da crise espiritual e moral que assola o Ocidente. A erosão da Fé e a ausência de uma visão católica na esfera pública — consequência também do desastroso Estado Laico — permitem que ideologias contrárias à Lei de Cristo ganhem espaço e poder.
É fato que o governo de Mamdani é um sinal inequívoco de mais um passo em direção à ruptura e revolução no Ocidente. Enquanto o absolutismo islãmico e o socialismo ateu ganham terreno, o Ocidente — outrora Cristandade viva — desfalece vagarosamente.
Quem é Zohran Mamdani, o mais novo prefeito de Nova York?

Zohran Kwame Mamdani nasceu em Kampala, Uganda, em 18 de outubro de 1991. Filho de pais influentes — a cineasta indiana Mira Nair e o professor ugandense Mahmood Mamdani, conhecido estudioso do “colonialismo”, firme defensor da causa pró-Palestina e da ideologia LGBT —, ele foi criado em um ambiente de forte ativismo social e político.
- Educação: Formou-se em Estudos Africanos pelo Bowdoin College (Maine). Durante a faculdade, foi cofundador do núcleo Students for Justice in Palestine (Estudantes por Justiça na Palestina).
- Carreira inicial: Antes de ingressar na política, trabalhou como conselheiro habitacional e foi músico de hip-hop com o nome artístico de Young Cardamom (e depois Mr. Cardamom).
- Carreira política: Membro do Partido Democrata e dos Socialistas Democráticos da América (DSA), foi eleito pela primeira vez para a Assembleia do Estado de Nova York em 2020.
- Campanha para prefeito: foi marcada por propostas de extrema-esquerda, como congelamento de aluguéis, serviços de ônibus e creches gratuitos, e um aumento significativo de impostos para os mais ricos e corporações (na linha socialista). Ele também é notório por seu forte posicionamento contra Israel e em defesa da causa palestina.
- Defensor de pautas “LGBTQIA+”: Em sua campanha, Mamdani defendeu direcionar US$ 65 milhões para subsidiar “mudanças de sexo”, inclusive de menores de idade. Também disse querer transformar Nova York em “cidade santuário LGBTQIA+”.
Sua biografia revela um indivíduo imerso em correntes ideológicas que são diretamente contrárias à Doutrina Social da Igreja: o Socialismo, condenado veementemente por Papas como Leão XIII na Encíclica Rerum Novarum, e a oposição à Ordem natural e sobrenatural promovida pelo Islã e demais correntes progressistas.
O que é a Religião Islã e o que representa?
O Islã é a religião professada pelos muçulmanos, cuja origem remonta ao século VII d.C., com Maomé como seu profeta. Os seguidores do Islã baseiam sua fé no “livro sagrado”, o Alcorão, que alegam ser a palavra literal de "Alá".
A Fé Católica, detentora da única Revelação divina completa e verdadeira, considera o Islã uma religião falsa e um grave erro teológico por diversas razões cruciais:
- Negação da Divindade de Cristo: O Islã nega o maior e mais central Mistério da Fé Católica: a Santíssima Trindade e a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Para os muçulmanos, Jesus é apenas um profeta, não o Filho de Deus encarnado, Salvador do mundo.
- Falsa Profecia: O Islã atribui a Maomé o papel de "último profeta", desconsiderando a plenitude da Revelação já concedida por Deus em Jesus Cristo.
- Moralidade inferior: Embora contenha elementos de moralidade natural (como a proibição de roubar), o Alcorão e a Sunnah (tradição) apresentam uma moralidade controversa, incluindo práticas contrárias à Lei Natural e Divina, como a poligamia, casamento infantil e regulamentação da escravidão — tudo justificado pelo Alcorão e a Sunnah.
O católico fiel deve estar atento ao perigo que o Islã representa para a Fé e para a civilização cristã, pois é uma religião que busca a submissão (o significado literal de Islã) de todas as esferas da vida à sua lei, competindo diretamente com o Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A falsa religião islâmica e a verdadeira religião Católica Creem no Mesmo Deus?
Não. Embora o Islã afirme a crença em um Deus único (Tawhid), o Deus do Islã, Alá, não é o mesmo Deus da Fé Católica.
- Catolicismo: Crê em Um Deus em Três Pessoas: Pai, Filho (Jesus Cristo) e Espírito Santo. A Revelação de Deus como Trindade é a essência do Cristianismo. Cremos em Deus que Se fez Homem para nos salvar.
- Islamismo: Rejeita veementemente a Trindade e a Divindade de Cristo. Para o muçulmano, a ideia de Deus ter um "filho" ou ser Trino é uma blasfêmia (Shirk, ou politeísmo).
A Igreja Católica, em sua doutrina tradicional, sempre ensinou que a verdade plena sobre Deus foi revelada em Cristo e transmitida à sua única Igreja, a Igreja Católica.
A noção ecumênica de que católicos e muçulmanos adoram o "mesmo Deus" é uma simplificação perigosa que obscurece a verdade central da verdadeira Fé. O Deus de Abraão é plenamente revelado somente em Jesus Cristo; sem Cristo, o conhecimento de Deus é incompleto e distorcido.
Saiba o que a Igreja Católica diz a respeito no Catecismo de Trento
Diante do avanço das falsas doutrinas e da eleição de líderes hostis à Fé Católica, como Zohran Mamdani, é crucial que o católico se arme com o conhecimento da Doutrina Cristã. A ignorância da Fé é o maior aliado do inimigo.
O Catecismo Romano, ou Catecismo do Concílio de Trento, ordenado pelo Papa São Pio V e publicado em 1566, é o instrumento oficial de instrução da Igreja para os párocos e, por extensão, para todos os fiéis. Ele contém a exposição mais clara, completa e segura da Doutrina Católica em resposta aos erros e heresias que ameaçam a Fé.
Por que o católico deve conhecer o Catecismo de Trento?
- Defesa contra o erro: Em um mundo dominado por ideologias anticristãs (socialismo, modernismo, paganismo), o Catecismo fornece a verdade imutável que capacita o fiel a discernir e refutar o erro.
- Fundamento da vida espiritual: Ele explica as verdades da Fé (Credo), os Mandamentos (moral), a Graça (Sacramentos) e a Oração (Pai Nosso), sendo essencial para uma vida verdadeiramente católica.
- Fidelidade à Tradição: O Catecismo de Trento é o baluarte da Tradição Católica, elogiado e recomendado por numerosos santos e papas, sendo a referência doutrinária para todos os católicos que buscam a perenidade da Fé.
É um dever grave de todo católico estudar e viver a Doutrina para que, em meio às trevas do mundo, possa ser uma luz e dar testemunho de Cristo.
O Catecismo Moderno ensina a mesma verdade?
Infelizmente, o Catecismo Moderno, apresenta algo diferente do que sempre foi ensinado pela Igreja ao longo dos séculos.
Diz o Catecismo Moderno: “O desígnio de salvação envolve igualmente os que reconhecem o Criador, entre os quais, em primeiro lugar, os mulçumanos, que, declarando guardar a fé de Abraão, conosco, adoram o Deus único e misericordioso que há de julgar os homens no último dia.” (CIC - 841)
No entanto, o Santo Padre Pio XI esclarece a verdade de sempre: “Não pode haver outra religião verdadeira senão aquela que se funda na palavra revelada de Deus: uma revelação que, começando desde o princípio e continuando sob a Lei Antiga, foi aperfeiçoada por Cristo Jesus na Nova Lei”.
O Catecismo Moderno, na tentativa de agradar os homens do mundo, fere a doutrina católica e ofende o próprio Deus, impedindo com que muitos infiéis cheguem à verdadeira fé e sejam salvos.
Em "Os erros do Catecismo Moderno", Michael Haynes analisa toda a questão com espírito dócil. Sua intenção é honesta e legítima, e busca elucidar os fiéis para que possam proteger a fé de 2 mil anos.
Diz ele: “Um ecumenismo legítimo é aquele pelo qual a Igreja busca tornar os povos católicos e conformá-los à Igreja, e não conformar a Igreja a eles”.
Definitivamente, não pode haver aliança entre luz e trevas! Por isso, choca ver agora um prefeito mulçumano ser eleito pela primeira vez em Nova York com um discurso aguerrido, querendo converter a todos, dizendo que não há verdadeiro deus senão Alá.
Precisamos rezar para que a Igreja volte a ser esse farol a iluminar o mundo com as verdades sempre cridas, combatendo pela verdade: fora da Igreja Católica não há salvação.




