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Torne-se membro ->A verdade por trás da violência e o colapso moral da cidade maravilhosa
Nos últimos dias, o Rio de Janeiro foi palco de uma megaoperação conjunta das polícias Civil e Militar contra o tráfico de drogas do Comando Vermelho, que resultou em intensos confrontos armados e em cenas de pânico na população. Ruas interditadas, tiroteios e moradores buscando abrigo mostraram, mais uma vez, que a “Cidade Maravilhosa” vive hoje uma realidade de guerra urbana.
Mas, por trás das manchetes sobre “violência”, “crise de segurança” e “combate ao tráfico”, há um aspecto que a grande mídia se recusa a enxergar: o colapso moral e espiritual de uma sociedade que abandonou os princípios católicos que um dia moldaram o Brasil.
A lei e a ordem: o que Bukele mostrou ao mundo
O rigor da operação é um passo necessário — e deve ser apoiado. Experiências internacionais, como a de Nayib Bukele em El Salvador, provam que quando o Estado atua de forma firme e legítima contra o crime, é possível reconstruir a ordem.
Mas a ordem exterior imposta pela força da lei é apenas o reflexo de algo mais profundo: a ordem interior das consciências. Sem isso, nenhuma política de segurança sobrevive por muito tempo.
Quando o Brasil era católico, o crime era raríssimo
Até a década de 1960, o Brasil era uma nação profundamente católica — em alguns períodos, mais de 95% da população professava a fé de Cristo. E, nesse tempo, a violência praticamente inexistia.
A sociedade, mesmo com suas imperfeições, era guiada por valores cristãos: respeito, modéstia, fidelidade, caridade e obediência à lei natural. Não havia incentivo à inveja, ao hedonismo, à desordem.
Hoje, ao contrário, o homem moderno — afastado de Deus — se entrega ao vício, à cobiça e à rebeldia. O resultado é o que vemos: o caos.
Compare o Rio católico de outrora, com suas ruas limpas, vestes modestas e famílias unidas, com o Rio pagão e ateu de hoje, entregue ao carnaval, ao funk e à desordem.
A transformação é chocante — uma queda da virtude para o vício, da ordem para a anarquia.
O testemunho de Lima Barreto
Em 1914, o escritor Lima Barreto registrou, num artigo quase esquecido, o cotidiano pacífico dos subúrbios cariocas:
“Moro nos subúrbios há muitos anos e tenho o hábito de ir para casa alta noite. Uma vez ou outra encontro um vigilante noturno. Um policial, e muito poucas vezes, é me dado ler notícias de crimes nas ruas que atravesso.”
Ele concluía que a consciência moral das pessoas era suficiente para manter a ordem — não era necessário o aparato policial de hoje.
Apenas meio século depois, essa realidade desapareceu, junto com a fé que sustentava os bons costumes.
A restauração que o Brasil precisa
O Rio de Janeiro de hoje é o retrato de um país que renegou sua alma católica. A violência não é um problema apenas social ou econômico — é espiritual.
Nenhuma reforma política, programa social ou plano de segurança será suficiente enquanto os corações dos homens não forem restaurados pela graça.
A solução está na conversão pessoal, na vida sacramental e na educação moral segundo os Dez Mandamentos.
Somente assim o Brasil poderá reencontrar o caminho que lhe foi traçado desde o seu descobrimento — o de ser, como sonharam os portugueses, uma Terra de Santa Cruz, e não um território dominado por facções e vícios.
Enquanto a mídia foca nas estatísticas da violência, o verdadeiro drama do Rio é o abandono da fé. Sem o Cristo Rei reinando nas almas, reina o caos nas ruas.
Enquanto o homem não retornar à Igreja, nenhuma mega operação trará a paz que o Brasil perdeu.


