Você ajuda a financiar iniciativas de promoção da fé católica, como:
Torne-se membro ->Durante a COP30, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fez orações pedindo a intercessão da Mãe de Deus pelos frutos do encontro ambiental. A iniciativa, compartilhada nas redes oficiais, expressou o apoio da Igreja no Brasil às discussões sobre o cuidado da “Casa Comum”.
Contudo, o conceito de “Casa Comum”, presente na encíclica Laudato Si’ e na proposta da chamada Ecologia Integral, revela uma ênfase diferente da doutrina tradicional. A Laudato Si’ entende o cuidado com o meio ambiente como um compromisso universal, independentemente de religião ou confissão, propondo um diálogo inter-religioso em torno da preservação do planeta.
A diferença de perspectiva
Na doutrina tradicional, a relação do homem com a criação nasce da fé e do serviço a Deus. É a graça que move a alma a tratar bem todas as coisas, reconhecendo nelas o reflexo do Criador. Assim, o cuidado com a natureza é consequência da conversão e da vida em estado de graça.
Já na leitura pós-conciliar expressa pela Laudato Si’, o cuidado ecológico é apresentado como um valor humano universal. A encíclica evita o convite explícito à conversão à fé católica, buscando uma colaboração comum entre religiões e culturas. O foco está na responsabilidade coletiva da humanidade, não na missão evangelizadora.
O pedido dos bispos
"Belém, sede da COP30. Que, sob o olhar da Mãe, sob o olhar dela, possam os trabalhos desta COP30 chegar a bom termo. E oxalá, na contrução comum, possamos colaborar — sob a inspiração dela — para deixar nosso mundo, o planeta, um pouco melhor para as futuras gerações. Que ela interceda por todos os representantes das nações ali presentes [destaque nosso], dos organismos internacionais, para que, através do diálogo, através dos momentos de debate, as conclusões realmente possam chegar a bom termo, sempre em favor da vida: da vida dos povos, da vida do planeta. Que ela interceda por todos, todos."
"A Presidência da CNBB confia os trabalhos da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas à intercessão de Nossa Senhora de Nazaré, padroeira de Belém. [destaque nosso]"
A ideia de que Nossa Senhora é Mãe de todos, independentemente de suas crenças, é refletida em discursos como o de Dom Spengler e aplicada, na prática, a cada encontro inter-religioso.
“[...] sou a Mãe da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana, e só são meus filhos os que se abrigam à sombra desta árvore benfazeja."[destaque nosso]. Começa assim a mensagem da Virgem Maria sobre sua maternidade para com os homens, no livro Glórias e Poder de Nossa Senhora das Lágrimas, escrito pela Irmã Amália de Jesus Flagelado.
A mensagem:
"Sou Vossa Mãe
Eu sou Mãe de Deus, portanto sou a Mãe da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana, e só são meus filhos os que se abrigam à sombra desta árvore benfazeja. Amados filhos, tenho direito de dizer-vos que sou Mãe desta tão cara Igreja, desta sociedade cujos membros me custaram tantas lágrimas. Se uma mãe, tendo direito sobre seus filhos, frutos de seu ventre, pode dizer: “Sou mãe”, como tal posso também dizer, com todo o direito natural: sou Mãe. Sim, posso dizer-vos, com todo o direito, que sou vossa Mãe, porque, sendo Mãe da Santa Igreja, sou também vossa, porque vós a ela estais unidos. Mas se, por infelicidade, estiverdes desligados desta Santa Igreja, em verdade vos digo: não sou vossa Mãe!
Amados filhos, por que tenho o direito de dizer-vos que sois meus filhos e que Eu sou vossa Mãe? Porque vós fostes gerados no meu ventre. Vede o Espírito Santo formando o corpo sacrossanto de Jesus no meu puríssimo ventre! Qual foi o motivo desta geração? Não fostes vós? Não foi o amor pelas vossas almas que obrigou o próprio Deus a descer à terra e formar um corpo no meu ventres? Sim, foi por vosso amor que o Verbo se fez carne — e onde? No meu ventre. Agora vos pergunto: não tenho razão de dizer-vos que sou Mãe da Santa Igreja, portanto vossa? Qual a mulher capaz de dizer que um tal não é seu filho, se na realidade o é? Jesus é meu Filho, e, por ser Ele meu Filho, Eu sou vossa Mãe. Vede, caríssimos filhos, quantas lágrimas me custastes! Eu vos posso dizer que me custastes bem caro, portanto tenho direito de vos dizer: Sou vossa Mãe, e vós, que estais dentro desta arca bendita — a Santa Igreja —, podeis chamar-me, com todo o direito, de Mãe.
Quando Jesus se despediu de mim para dar começo à sua dolorosa Paixão e Morte, fez Ele o que tantos pais fazem, partindo para longínquas terras à procura de um meio para a subsistência de seus queridos filhos. Porém, o que acontece então? A esposa fica com o coração dilacerado ao ver que seu amado vai enfrentar muitos perigos e ficará longe daquela que tanto o ama. Jesus, amadíssimos filhos, foi à procura do pão para vossas almas no Getsêmani, nas prisões, no caminho do Calvário e na Cruz. Para quê? Para matar vossa fome, para saciar-vos no Reino imortal da glória. Porém, sua Mãe ficou chorando, como é natural a uma mãe; mas Eu chorei vendo que o meu amado ia dar sua vida pelos seus caros filhos, dos quais, infelizmente, muitos não lhe pagariam senão com ingratidões. Como Mãe, chorei; e vos pergunto: não tive razão de chorar vendo tantos filhos ingratos se levantarem contra esta cara Igreja, para ridicularizá-la e atirar-lhe pedras? Ó ingratos, quanto me fizestes chorar, quando o bom Deus me mostrou as vossas apostasias, as vossas perfídias! Ó ingratos, quanto me fizestes chorar, quando vos vi caluniar as meninas dos olhos de Jesus, que são os príncipes desta cara filha: a Santa Igreja! Como Mãe que sou desta Igreja, a qual tem o direito de abrir as portas do Paraíso, digo isto aos ímpios que bramejam contra esta mesma Igreja: podeis bramir, que Eu, com o poder que me foi dado como Mãe, tudo vos será baldado, porque esmaguei a cabeça da serpente e hei de esmagá-la sempre, pelas lágrimas que derramei!
Como Mãe, vos posso dizer: em vão trabalham os ímpios. Eu sou sempre a esmagadora do dragão infernal! Amados filhos, houve homens que se levantaram nos séculos passados para tirar-me o direito que tenho de Mãe de Deus — portanto, de vossa Mãe —, pois se não fosse Mãe de Deus, não o seria vossa. Pergunto-vos: estes homens que se levantaram com suas perfídias, o que fizeram? Pobres infelizes! Para si, o mal; e para a Santa Igreja, só fizeram o bem, porque meus dilectos filhos, vendo o mal se levantar, redobraram de amor, e eis que se unem e, com todo o amor, me chamam: Santa Maria, Mãe de Deus — portanto, sou vossa Mãe! Sou vossa; vós sois meus filhos, que me custastes tão alto preço. Porém, bendigo minhas lágrimas quando vejo tantos filhos aproveitarem da Paixão e Morte do amado Filho Jesus. Sou vossa Mãe, porque sou Mãe de Deus, e por este motivo vós me podeis chamar: Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Sim, hei de velar sempre por vós todos, que à sombra desta árvore bendita — a Santa Igreja Católica, Apostólica e Romana — se abrigarem, porque fora desta Igreja não há salvação.
Com todo o amor vos digo: sou vossa Mãe."
23 de maio de 1931
[Destaques da redação]
Adquira o livro clicando na imagem abaixo:



